Avançar para o conteúdo principal

Este longo dia que me dura tão pouco...

E como vai proactividade que supostamente vem "atrelada" à Primavera? Esperemos que bem mais animada que a estação em si mesma, que ainda anda um bocadito confusa com a própria identidade. Hoje resolvi abordar uma questão relacionada com a gestão do tempo, já que somos seres dados à rotina... Assim, quanto mais fazemos, mais activos nos sentimos! Quanto menos fazemos, mais lentos, cansados e sem tempo vamos perceber o quotidiano, a modos que uma espécie de tender para a inércia! Desta forma, venho sugerir que
tentemos regrar os nossos novos desafios (aqueles que determinamos aqui, lembram-se?...
http://agiresentir.blogspot.pt/2014/03/felicidade-acompanha-o-meu-caminho.html) de forma agradável e não tirana! É importante sermos nossos amiguinhos, já que não só convivemos com as nossas acções numa base diária, mas também com os nossos pensamentos, logo "apanhamos" com as consequências de todo o nosso comportamento. Deste modo, é essencial que tracemos uma gestão do dia que nos faça mais felizes, tendo cuidado para que não nos frustre. Sugiro, então:
  • Determinar listas de tarefas do que pretendemos fazer, criando o hábito de todos os dias, por exemplo, à noite, rever se o que fizemos ao longo do dia bateu certo ou é necessário rever. Aqui importam uns pormenores. Riscar um item da nossa lista vai fazer com que nos sintamos bem: produtivos, eficazes, animados! Mas a vida é feita de momentos inesperados, pelo que vale a pena não sermos demasiado rigorosos ou exigentes caso algo não aconteça como previsto, simplesmente adequando as tarefas do dia seguinte. 
  • Ao delinear como pretendemos que seja o nosso dia-a-dia é fulcral termos em atenção dois pontos:
    • Colocar as actividades que temos mesmo, mesmo que fazer de forma realista!! (isto evitará ressentimentos ou a sensação de que nunca conseguimos cumprir objectivos).
    • Inserir também actividades que nos deem prazer. Incluir sempre coisas que gostemos de fazer, não porque é uma obrigação mas porque nos agrada faze-las (desde um café com amigos, ler uma revista, banho demorado, momento para meditar, etc, etc....). Este tempo gratificante não apenas nos realiza pessoalmente como potencia a produtividade das tarefas que devem ser cumpridas, porque nos sentimos melhor connosco próprios. Uma espécie de recompensa pelo dever cumprido. E nada de contaminar uns momentos com os outros! Quando for trabalho é para estar focado, quando for lazer é mesmo para relaxar. Sermos tolerantes connosco próprios permite que consigamos valorizar cada momento e ser mais eficiente: "Eu mereço aproveitar um momento de tranquilidade e prazer, uma vez que trabalhei bem" e o contrário também é válido "Sinto-me mais revigorado no trabalho, cansado mas estou focado já que sei que depois vou poder relaxar". 
Então resumindo (vamos lá a ver se desta consigo...): planear e rever o quotidiano, adequando-o às necessidades e pequenos (grandes?) prazeres, sempre a respeitar o inesperado. Ah!, consegui resumir e numa só frase! Abaixo ficam algumas rotinas criativas de personalidades conhecidas, para que possam inspirar-se, aprendem, desaprender (sim, em alguns casos é possível que sim...) e talvez até encontrar padrões entre eles e descobrir uma fórmula fantástica para o quotidiano perfeito (por favor, se descobrirem, não hesitem em partilhar. A gerência agradece!). 

Divirtam-se e até breve!


Comentários

  1. Olá, sou o Filipe Gonçalves, o seu paciente de sábado de manhã. Tenho estudado esta dinâmica da lista de tarefas ou das rotinas creativas e devo dizer que é uma ferramenta muito poderosa para encontrar tempo para a nossa felicidade. Planear as suas tarefas, é um passo essencial para encontrar tempo. É verdade que o tempo parece "esticar", quando criamos mais tarefas planeadas. O oposto a isso, é deixar que o tempo passe para nos dar a sensação que já não temos tempo. Por isso recomendo a todos os visitantes deste fabuloso blog, que sigam à risca estas recomendações.
    Fiquem bem e apostem nesta muito querida profissional de psicologia, que de facto sabe ajudar.
    Cumprimentos,
    Filipe Gonçalves

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Olá Filipe, como está?
      Agradeço-lhe as suas amáveis palavras e a visita a este nosso espaço. Espero que seja do seu agrado e que passe a ser um visitante regular, é muito bem-vindo!
      Concordo plenamente com o que descreve, o planeamento do quotidiano pode transmitir-nos a segurança e autoconfiança que necessitamos para introduzirmos, também, espontaneidade e dinamismo.
      Muito obrigada pela partilha, desejo-lhe uma excelente semana!
      Atenciosamente,
      Isabel Filipe

      Eliminar
  2. Adorei a imagem partilhada! Acho que tenho que criar um destes quadros circulares para começar a implementar algumas rotinas que são bem precisas :)
    Obrigada!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Obrigada Teresa! Dedicarmos um pouco do nosso tempo simplesmente à gestão do mesmo pode ser muito benéfico e trazer bons resultados. É importante termos conhecimento em que áreas despendemos o nosso quotidiano e se estamos satisfeitos ou pretendemos investir mais numas esferas do que noutras.
      Espero que resulte para si também!

      Eliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

Gestão das Emoções, suas competências e aspectos

Continuemos a nossa jornada pela Gestão dos nosso sentimentos! Hoje vamos conhecer, aprofundadamente, o modo de gerirmos as nossas emoções, tendo em conta os seus aspectos pessoais e sociais! Mas atenção: Ler é fácil... Difícil é por em prática o que descobrimos. Mas se pensarmos bem, o mero conhecimento da vida não nos permite vive-la, portanto sugiro: porque não experimentar o que vos parecer agradável?

Confiança em si próprio

Auto-confiança! Esta palavrinha pequena, com consequências tão grandes! Com toda a certeza, há dias em que se sentem mais seguros de vocês próprios e outros que parece que não vale a pena afirmarem-se nadinha, pois estão muito incertos que valha a pena partilharem o que quer que seja... Ainda podem conhecer aquelas pessoas, que "muito cheias delas mesmas", consideram que, independentemente de com quem estão, eles sabem mais, conhecem melhor, praticam com mais mestria! Daí que seja tão útil (e mais agradável para a sociedade!!!) termos um nível óptimo de auto-confiança! Para cuidarmos bem de nós e para respeitarmos o outro! Mais à frente iremos aprofundar a

Todo o tempo do mundo, para ti

Olá a todos! Leio, frequentemente, o mesmo através de livros, artigos e qualquer linha que caia sobre o tema de ser feliz em casal: importa passar tempo de qualidade juntos . Contudo, andamos perdidos num quotidiano que mal nos deixa tempo para inspirar fundo e cheirar as flores, relaxar em frente a um filme interessante, fazer exercício físico, convidar amigos para jantar, levar os miúdos aquela actividade tão interessante, ufa... Na realidade, como é que vamos conseguir encaixar tempo para investir um no outro, conseguir o tal "tempo de qualidade"? Mesmo que se consiga, o que é que fazemos ao certo com ele? Tem de ser um super encontro semanal? Uma escapadinha romântica mensal? Ou um gesto arrebatador a cada trimestre? E a energia... o dinheiro... a motivação para embustes amorosos que, a sermos honestos, pouco acrescentam à relação, a longo prazo... Na realidade, pode parecer que advogo contra esse mesmo tempo de qualidade contudo garanto que isso não é verdade.

Posso melhorar a opinião que tenho de mim próprio?

Ora vamos finalmente inserir informações neste espaço criado para que possamos partilhar acções e sentimentos! Começamos com autoestima, conhecermos e estimularmos a nossa só depende d e nós mas afecta a todos! Leiam, ajam, s intam e comentem! Este tema ins ere-se no Desenvolvimento Pessoal, da sondagem sobre os temas que preferem, o qual mereceu o seu primeiro voto antes de todas as outras áreas, pelo que vai estrear o nosso blog! Falemos então sobre a autoestima! A autoestima é dos melhores amigos que podemos ter quer para sermos mais felizes, quer para tratarmos os outros com mais respeito! Se juntarmos o nosso auto-conhecimento e o nosso auto-respeito, deparamo-nos com a nossa autoconfiança! E se juntarmos a nossa autoconfiança à nossa autoestima, resulta no