Hoje vamos falar sobre uma epidemia silenciosa, que gosta de se camuflar de tristeza.
Estar triste é sentir melancolia. Sentir melancolia é pintar a imagem interior com cores sombrias. Tudo o que vemos e pensamos passa por um filtro pessimista, cinzento. Há um grande mal-estar afectivo.
As diferenças entre a tristeza psíquica (reactiva) e a tristeza depressiva (sem motivo) são interessantes. A tristeza psíquica deve-se a
motivos negativos óbvios, que tiveram um impacto desagradável, o indivíduo está triste porque tem motivos para o estar. Ao contrário, na tristeza depressiva, não existem quaisquer motivos embora o doente, numa tentativa de entender e analisar o que lhe está a acontecer tente racionalizar e confira uma importância exagerada a factos em si mesmos menores, triviais.
A depressão é uma das doenças mentais do foro psicológico mais comuns. É também uma das mais difíceis de diagnosticar, pela complexidade de sintomatologia e comorbilidade com outras doenças. Há estudos que indicam que apenas 5% das pessoas com depressão são correctamente diagnosticadas e tratadas. O termo depressão indica uma grande variedade de estados que afectam tanto o corpo (estados somáticos) como a mente. Pode definir-se como um “distúrbio do humor”, prolongado no tempo que faz com que a pessoa sinta uma tristeza, melancolia, angústia que reduzem acentuadamente a vontade e energia de realizar as tarefas do dia-a-dia, bem como o prazer no desempenho de actividades normalmente apreciadas. Pode levar a dores físicas, como dores de cabeça ou dores psíquicas, como a perda de vontade de viver.
Sintomas da Depressão
Os sintomas reveladores de um estado depressivo são muitos e variados, sendo necessário o seu diagnóstico por um especialista. Do ponto de vista clínico, é necessário, para que se verifique um diagnóstico de depressão, que se encontrem determinado número de sintomas em simultâneo durante um certo período de tempo. Estes são os sintomas mais característicos:
Epidemiologia da Depressão
Quais são os factores de risco?
No próximo capítulo, a não perder:
Depressão, a doença da tristeza - Parte 2
Ajamos sobre o que sentimos, antes que o que sentimos aja sobre nós!
Isabel Filipe
Estar triste é sentir melancolia. Sentir melancolia é pintar a imagem interior com cores sombrias. Tudo o que vemos e pensamos passa por um filtro pessimista, cinzento. Há um grande mal-estar afectivo.
As diferenças entre a tristeza psíquica (reactiva) e a tristeza depressiva (sem motivo) são interessantes. A tristeza psíquica deve-se a
motivos negativos óbvios, que tiveram um impacto desagradável, o indivíduo está triste porque tem motivos para o estar. Ao contrário, na tristeza depressiva, não existem quaisquer motivos embora o doente, numa tentativa de entender e analisar o que lhe está a acontecer tente racionalizar e confira uma importância exagerada a factos em si mesmos menores, triviais.
A depressão é uma das doenças mentais do foro psicológico mais comuns. É também uma das mais difíceis de diagnosticar, pela complexidade de sintomatologia e comorbilidade com outras doenças. Há estudos que indicam que apenas 5% das pessoas com depressão são correctamente diagnosticadas e tratadas. O termo depressão indica uma grande variedade de estados que afectam tanto o corpo (estados somáticos) como a mente. Pode definir-se como um “distúrbio do humor”, prolongado no tempo que faz com que a pessoa sinta uma tristeza, melancolia, angústia que reduzem acentuadamente a vontade e energia de realizar as tarefas do dia-a-dia, bem como o prazer no desempenho de actividades normalmente apreciadas. Pode levar a dores físicas, como dores de cabeça ou dores psíquicas, como a perda de vontade de viver.
Os sintomas reveladores de um estado depressivo são muitos e variados, sendo necessário o seu diagnóstico por um especialista. Do ponto de vista clínico, é necessário, para que se verifique um diagnóstico de depressão, que se encontrem determinado número de sintomas em simultâneo durante um certo período de tempo. Estes são os sintomas mais característicos:
- Mal-estar interno generalizado.
- Desvalorização de si próprio: perda de confiança nas suas capacidades, na sua auto-estima e no seu valor pessoal
- Desvalorização da realidade: como difícil, complicada e inacessível. Sente-se vencido, à partida, inútil. Desiste com facilidade, encerra-se em si mesmo.
- Desvalorização do futuro: bloqueado e desesperado. Não vê saída para os seus problemas, é incapaz de visualizar um futuro positivo, vítima de um destino injusto.
- Instala-se uma acentuada perda de interesse ou prazer por quase todas as actividades habituais.
- Diminuição do apetite, perda significativa de peso ou pelo contrário, aumento de apetite com aumento considerável de peso.
- Distúrbios de sono, quer insónia, quer hipersónia, quase todos os dias.
- Agitação ou pelo contrário, lentificação psicomotora (ou seja, do funcionamento físico e mental) quase todos os dias.
- Perda de energia, acompanhada de fadiga constante, quase todos os dias.
- Indecisão ou redução da capacidade de pensar ou de concentração, quase todos os dias.
- Ansiedade associada à depressão.
- Sentimento excessivo ou inapropriado de ser indigno (ou seja, de não se merecer aquilo que se tem ou que se consegue), autocrítica ou culpabilidade.
- Pensamentos recorrentes acerca da morte, desejo de estar morto, tentativas de suicídio.
Epidemiologia da Depressão
- A depressão é uma condição médica definida que afecta 20 por cento da população portuguesa.
- A depressão é a principal causa de incapacidades e a segunda causa de perda de anos de vida saudáveis entre as 107 doenças e problemas de saúde mais relevantes. Os custos pessoais e sociais da doença são muito elevados.
- Uma em cada quatro pessoas em todo o mundo sofre, sofreu ou vai sofrer de depressão. Um em cada cinco utentes dos cuidados de saúde primários portugueses encontra-se deprimido no momento da consulta.
- A depressão encontra-se reconhecida no Plano Nacional de Saúde 2000-2010 como um problema primordial de saúde pública.
- Estima-se que esta doença esteja associada à perda de 850 mil vidas por ano, mais de 1200 mortes em Portugal.
- A depressão é mais comum nas mulheres do que nos homens: um estudo realizado pela Organização Mundial de Saúde, em 2000, mostrou que a prevalência de episódios de depressão unipolar é de 1,9 por cento nos homens e de 3,2 por cento nas mulheres.
Quais são os factores de risco?
- Pessoas com episódios de depressão no passado;
- Pessoas com história familiar de depressão;
- Pessoas do género feminino – a depressão é mais frequente nas mulheres, ao longo de toda a vida, mas em especial durante a adolescência, no primeiro ano após o parto, menopausa e pós-menopausa;
- Pessoas que sofrem um qualquer tipo de perda significativa, mais habitualmente a perda de alguém próximo;
- Pessoas com doenças crónicas - sofrendo do coração, com hipertensão, com asma, com diabetes, com história de tromboses, com artroses e outras doenças reumáticas, SIDA, fibromialgia, cancro e outras doenças;
- Pessoas que coabitam com um familiar portador de doença grave e crónica (por exemplo, pessoas que cuidam de doentes com Alzheimer);
- Pessoas com tendência para ansiedade e pânico;
- Determinados tipos de personalidade;
- Pessoas com profissões geradoras de stress ou em circunstâncias de vida que causem stress; - Burnout
- Pessoas com dependência de substâncias químicas (drogas) e álcool;
- Pessoas idosas.
No próximo capítulo, a não perder:
Depressão, a doença da tristeza - Parte 2
Ajamos sobre o que sentimos, antes que o que sentimos aja sobre nós!
Isabel Filipe
...FIBROMIALGIA:
ResponderEliminarSou terapeuta em REFLEXOLOGIA,
pelo I.O.R, 73 anos de idade com 40 anos dedicados ao estudo e pesquisa do comportamento humano. Tenho atendido vários portadores de FIBROMIALGIA, (DÔRES NO CORPO COM MUITA INTENSIDADE).
Recebendo as técnicas da REFLEXOLOGIA, o Paciente consegue obter ótimos resultados; que proporcionarão assim uma excelente melhora em sua qualidade de vida.
A REFLEXOLOGIA consiste em ativar pontos específicos nos pés, desbloqueando canais
de comunicação com o cérebro, para que este
possa agir, corrigindo assim o problema.
Não tem contra indicação para estes
casos e não usa medicamentos
Visite meu Site: www.djalma.com.br
São Paulo SP ( Metrô Santana) BRASIL. :.